Fotos: Vasco C.terça-feira, 16 de dezembro de 2008
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
FP
O rosto dela era branco como a chuva, a pele macia como uma rosa de Maio,
Passei toda a noite, sem dormir, vendo, sem espaço, a figura dela,
E vendo-a sempre de maneiras diferentes do que a encontro a ela.
Faço pensamentos com a recordação do que ela é quando me fala,
E em cada pensamento ela varia de acordo com a sua semelhança.
E eu quase que me esqueço de sentir só de pensar nela.
Não sei bem o que quero, mesmo dela, e eu não penso senão nela.
Tenho uma grande distracção animada.
Quando desejo encontrá-la
Quase que prefiro não a encontrar,
Para não ter que a deixar depois.
Não sei bem o que quero, nem quero saber o que quero. Quero só Pensar nela.
Não peço nada a ninguém, nem a ela, senão pensar.
Passei toda a noite, sem dormir, vendo, sem espaço, a figura dela,
E vendo-a sempre de maneiras diferentes do que a encontro a ela.
Faço pensamentos com a recordação do que ela é quando me fala,
E em cada pensamento ela varia de acordo com a sua semelhança.
E eu quase que me esqueço de sentir só de pensar nela.
Não sei bem o que quero, mesmo dela, e eu não penso senão nela.
Tenho uma grande distracção animada.
Quando desejo encontrá-la
Quase que prefiro não a encontrar,
Para não ter que a deixar depois.
Não sei bem o que quero, nem quero saber o que quero. Quero só Pensar nela.
Não peço nada a ninguém, nem a ela, senão pensar.
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Pegadas
Uma noite tive um sonho…
Sonhei que passeava contigo a meu lado, e ao fundo passavam cenas da minha vida
A cada cena que passava, apercebia-me que ficavam dois pares de pegadas na areia…um meu o outro teu.
Quando a ultima cena passou, olhei para trás, para as pegadas na areia e notei que muitas vezes, no caminho da minha vida, havia apenas um par de pegadas na areia.
E notei que isso acontecia nos momentos mais angustiantes e difíceis da minha vida.
Fiquei realmente magoada, quando tu um dia me disseste que me seguirias para todo e qualquer lado e no entanto nos períodos mais difíceis da minha vida havia apenas um único par de pegadas na areia. Não compreendo…Deixaste-me sozinha!!
E tu respondeste-me:
- Nunca, jamais te deixaria nessas horas. Quando viste, na areia apenas um par de pegadas…eram as minhas!
Foi exactamente ai que peguei em ti ao colo.
Sonhei que passeava contigo a meu lado, e ao fundo passavam cenas da minha vida
A cada cena que passava, apercebia-me que ficavam dois pares de pegadas na areia…um meu o outro teu.
Quando a ultima cena passou, olhei para trás, para as pegadas na areia e notei que muitas vezes, no caminho da minha vida, havia apenas um par de pegadas na areia.
E notei que isso acontecia nos momentos mais angustiantes e difíceis da minha vida.
Fiquei realmente magoada, quando tu um dia me disseste que me seguirias para todo e qualquer lado e no entanto nos períodos mais difíceis da minha vida havia apenas um único par de pegadas na areia. Não compreendo…Deixaste-me sozinha!!
E tu respondeste-me:
- Nunca, jamais te deixaria nessas horas. Quando viste, na areia apenas um par de pegadas…eram as minhas!
Foi exactamente ai que peguei em ti ao colo.
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Na mesma linha da Noite Branca - Noite das Bruxas
"Parada do Horror" e animação na cidade marcam Noite das Bruxas em Loulé
Numa iniciativa dirigida a miúdos e graúdos, tendo em vista a animação da cidade e a dinamização do comércio tradicional, a Câmara Municipal de Loulé promove no próximo dia 31 de Outubro à noite, em Loulé, a "Parada do Horror", um evento integrado nas comemorações do Halloween.
Na Cerca do Convento, e a partir das 23h00, vai acontecer a "Halloween Party" que terá como ponto alto o concerto do grupo La Plante Mutante. Trata-se de uma banda que recria música dos anos 80, levando ao palco êxitos que marcaram uma década mas que continuam na memória de todos como "Like a Virgin", de Madonna, "Tarzan Boy", de Baltimore, "Thriller", de Michael Jackson, "What's Love Got to do With it", de Tina Turner, "Touch Me", de Samantha Fox, "Paixão", dos Heróis do Mar, entre muitos outros. A boa disposição é uma das imagens de marca dos elementos do grupo que prometem vestir-se a rigor para este espectáculo.
terça-feira, 30 de setembro de 2008
A vida...a arte das escolhas
Os caminhos pela qual a vida nos guia é consumado em decisões e escolha, e o que cada um de nós é hoje, é mera consequência dessas escolhas.
A todo momento, queiramos ou não, conscientes ou inconscientes, por acção ou mera omissão, as escolhas estarão presentes em toda a nossa breve passagem.
A riqueza de nossa vida está em tudo relacionada aos significados que damos ao que fazemos.
As pessoas tendem a lamentar-se ou arranjar culpados para situações e acções menos acertadas, e não repensam o modo como certas atitudes deveriam ter sido assentes.
Creio que todos temos um conjunto de crenças e valores que fomos adquirindo ao longo da vida e que são determinantes do nosso comportamento. Podemos ser crentes e acreditar que tudo o que nos acontece pode ser uma oportunidade, ou ser negativos e acreditarmo-nos como vítima de uma serie de circunstâncias, na base do "isto só acontece comigo". Em geral as pessoas não analisam os impactos de suas crenças sobre suas vidas e não sabem que podem mudá-las.
A consciência de que o que obtemos da vida está profundamente relacionado às escolhas que fizemos ou fazemos permite-nos estar abertos a identificá-las e ratificá-las ou rectificá-las. E esta é uma grande escolha final. É possível mudar. "Não importa o que fizeram de mim, o que importa é o que eu faço com o que fizeram de mim." Ser consciente das escolhas que fazemos é entrar no mundo mágico das possibilidades.
Existem infinitas formas e caminhos…a vida é daqui para a frente.
A todo momento, queiramos ou não, conscientes ou inconscientes, por acção ou mera omissão, as escolhas estarão presentes em toda a nossa breve passagem.
A riqueza de nossa vida está em tudo relacionada aos significados que damos ao que fazemos.
As pessoas tendem a lamentar-se ou arranjar culpados para situações e acções menos acertadas, e não repensam o modo como certas atitudes deveriam ter sido assentes.
Creio que todos temos um conjunto de crenças e valores que fomos adquirindo ao longo da vida e que são determinantes do nosso comportamento. Podemos ser crentes e acreditar que tudo o que nos acontece pode ser uma oportunidade, ou ser negativos e acreditarmo-nos como vítima de uma serie de circunstâncias, na base do "isto só acontece comigo". Em geral as pessoas não analisam os impactos de suas crenças sobre suas vidas e não sabem que podem mudá-las.
A consciência de que o que obtemos da vida está profundamente relacionado às escolhas que fizemos ou fazemos permite-nos estar abertos a identificá-las e ratificá-las ou rectificá-las. E esta é uma grande escolha final. É possível mudar. "Não importa o que fizeram de mim, o que importa é o que eu faço com o que fizeram de mim." Ser consciente das escolhas que fazemos é entrar no mundo mágico das possibilidades.
Existem infinitas formas e caminhos…a vida é daqui para a frente.
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
ESTRELA DA TARDE
É grande este homem...
E é grande a letra...
Mulheres chorem
Era a tarde mais longa de todas as tardes
Que me acontecia
Eu esperava por ti, tu não vinhas
Tardavas e eu entardecia
Era tarde, tão tarde, que a boca,
Tardando-lhe o beijo, mordia
Quando à boca da noite surgiste
Na tarde tal rosa tardia
Quando nós nos olhamos tardamos no beijo
Que a boca pedia
E na tarde ficamos unidos ardendo na luz
Que morria
Em nós dois nessa tarde em que tanto
Tardaste o sol amanhecia
Era tarde demais para haver outra noite,
Para haver outro dia.
Meu amor, meu amor
Minha estrela da tarde
Que o luar te amanheça e o meu corpo te guarde.
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza
Se tu és a alegria ou se és a tristeza.
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza.
Foi a noite mais bela de todas as noites
Que me aconteceram
Dos noturnos silêncios que à noite
De aromas e beijos se encheram
Foi a noite em que os nossos dois
Corpos cansados não adormeceram
E da estrada mais linda da noite uma festa de fogo fizeram.
E é grande a letra...
Mulheres chorem
Era a tarde mais longa de todas as tardes
Que me acontecia
Eu esperava por ti, tu não vinhas
Tardavas e eu entardecia
Era tarde, tão tarde, que a boca,
Tardando-lhe o beijo, mordia
Quando à boca da noite surgiste
Na tarde tal rosa tardia
Quando nós nos olhamos tardamos no beijo
Que a boca pedia
E na tarde ficamos unidos ardendo na luz
Que morria
Em nós dois nessa tarde em que tanto
Tardaste o sol amanhecia
Era tarde demais para haver outra noite,
Para haver outro dia.
Meu amor, meu amor
Minha estrela da tarde
Que o luar te amanheça e o meu corpo te guarde.
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza
Se tu és a alegria ou se és a tristeza.
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza.
Foi a noite mais bela de todas as noites
Que me aconteceram
Dos noturnos silêncios que à noite
De aromas e beijos se encheram
Foi a noite em que os nossos dois
Corpos cansados não adormeceram
E da estrada mais linda da noite uma festa de fogo fizeram.
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Mais um dia
Estaciono o carro, nunca no mesmo sítio
- Bom dia – cumprimento o mesmo arrumador que conheço há anos, a mesma roupa o mesmo ar de desespero.
- Bom dia, obrigado – responde sempre da mesma forma, com a mão direita imunda estendida à espera de uns míseros euros para matar o vício ainda antes da hora de almoço.
Contorno a esquina.
A rua tem sempre o mesmo cheiro característico do peixe fresco acabado de chegar da lota, o mesmo que se torna num fedor depois de umas horas na banca e da água sebenta jogada à praça pública, convertendo os paralelos de granito cinza numa passerelle imunda, onde abundam escamas de peixe e um pivete odioso.
A mesma porta sempre fechada, conduz-me a uma escadaria interminável, o mármore branco já gasto transporta-me às quatro paredes encardidas de uma sala sem uma réstia de luz natural, a marquise completamente encerrada turva ainda mais o casulo a que chamo de local de trabalho.
Cinco criaturas, num casulo com ar condicionado, oito computadores ligados uma produtividade de 30%, e uma emissão de qualquer coisa poluente nos 200%...
Entro, sento-me, ligo o PC vejo o mail, pego em meia dúzia de papeis espalhados pela secretária, coloco os phones e mergulho…enquanto as horas passam e não passam, trocam-se piadas que cortam o ambiente modesto da sala, e mais uma vez lá vou eu…e mergulho de novo.
Hora do desjejuo, o mesmo sitio as mesmas meninas…à coisas que nunca mudam. A esta hora o cheiro odiável do peixe agora torna-se repulsivo, as carrinhas vazias fedem a qualquer coisa menos a peixe fresco, e pingam, pingam aquela água fétida, obstruindo a rua, supostamente proibida ao trânsito, em fileiras caóticas.
A porta fechada, a escadaria, a sala, os mesmos cinco…e mergulho novamente…
Tiro os phones, encerro o PC, um “até amanha” seguro, desço a escadaria e atrás de mim ouço o bater da porta.
Contorno a esquina.
O cheiro já não se sente com tanta intensidade. O arrumador já não lá está, entro no carro, pé no acelerador rumo ao meu ninho…
Amanha é outro dia.
- Bom dia – cumprimento o mesmo arrumador que conheço há anos, a mesma roupa o mesmo ar de desespero.
- Bom dia, obrigado – responde sempre da mesma forma, com a mão direita imunda estendida à espera de uns míseros euros para matar o vício ainda antes da hora de almoço.
Contorno a esquina.
A rua tem sempre o mesmo cheiro característico do peixe fresco acabado de chegar da lota, o mesmo que se torna num fedor depois de umas horas na banca e da água sebenta jogada à praça pública, convertendo os paralelos de granito cinza numa passerelle imunda, onde abundam escamas de peixe e um pivete odioso.
A mesma porta sempre fechada, conduz-me a uma escadaria interminável, o mármore branco já gasto transporta-me às quatro paredes encardidas de uma sala sem uma réstia de luz natural, a marquise completamente encerrada turva ainda mais o casulo a que chamo de local de trabalho.
Cinco criaturas, num casulo com ar condicionado, oito computadores ligados uma produtividade de 30%, e uma emissão de qualquer coisa poluente nos 200%...
Entro, sento-me, ligo o PC vejo o mail, pego em meia dúzia de papeis espalhados pela secretária, coloco os phones e mergulho…enquanto as horas passam e não passam, trocam-se piadas que cortam o ambiente modesto da sala, e mais uma vez lá vou eu…e mergulho de novo.
Hora do desjejuo, o mesmo sitio as mesmas meninas…à coisas que nunca mudam. A esta hora o cheiro odiável do peixe agora torna-se repulsivo, as carrinhas vazias fedem a qualquer coisa menos a peixe fresco, e pingam, pingam aquela água fétida, obstruindo a rua, supostamente proibida ao trânsito, em fileiras caóticas.
A porta fechada, a escadaria, a sala, os mesmos cinco…e mergulho novamente…
Tiro os phones, encerro o PC, um “até amanha” seguro, desço a escadaria e atrás de mim ouço o bater da porta.
Contorno a esquina.
O cheiro já não se sente com tanta intensidade. O arrumador já não lá está, entro no carro, pé no acelerador rumo ao meu ninho…
Amanha é outro dia.
sábado, 13 de setembro de 2008
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Para quem gosta de música - X Encontro de Música Antiga de Loulé
Aposto que vai ser delicioso,
X Encontro de Música Antiga de Loulé
Entre 13 de Setembro e 11 de Outubro, as igrejas e outros espaços culturais do Concelho de Loulé acolhem a décima edição do Encontro de Música Antiga de Loulé, um dos mais prestigiados eventos do género que têm lugar no nosso país.
A par da apresentação de espectáculos de elevada qualidade de música erudita, nomeadamente dos períodos medieval, renascentista, barroco e clássico, este Encontro tem também uma vertente pedagógica, com a realização de masterclasses, seminários e palestras.
PROGRAMA GERAL
13 Set > 21H30
THE ROYAL WIND MUSIC
Dulce Memoria – Música para consort de flautas de Espanha e dos Países Baixos dos séculos XVI e XVII
Igreja Matriz de Loulé
19 Set > 21H30
OFFICINA DA MÚSICA
Obras Marianas da Polifonia Portuguesa de 1600 a 1650
Igreja Matriz de Boliqueime
20 Set > 21H30
ALTA CAPELLA
Música instrumental Ibérica e Europeia dos séculos XVI e XVII
Igreja Matriz de Alte
21 Set > 21H30
LA NAVE VA
Bach & Amigos sonatas e cantatas de Telemann e Bach
Igreja de Salir
26 Set > 21H30
CONSORT DE VIOLAS DA GAMBA
Fantazias - música do século XVII para consort de violas
Igreja de Querença
27 Set > 21H30
DELEITIAE MUSICAE duo de vihuelas
Música Espanhola do Renascimento
Centro Cultural S. Lourenço de Almancil
MASTERCLASS/WORKSHOP/PALESTRA
14Set > 10H00 às 13H00 ; 15H00 às 18H00
Masterclass de Flauta solo e Consorts de Flautas
Edifício Duarte Pacheco – Loulé
19 a 21 Set > 10H00 às 13H00 ; 15H00 às 18H00
Seminário de Danças Renascentistas
Edifício Duarte Pacheco – Loulé
27 Set > 18H00
Palestra sobre Violas da Gamba
Edifício Duarte Pacheco – Loulé
13 Set > 21H30
THE ROYAL WIND MUSIC
Dulce Memoria – Música para consort de flautas de Espanha e dos Países Baixos dos séculos XVI e XVII
Igreja Matriz de Loulé
19 Set > 21H30
OFFICINA DA MÚSICA
Obras Marianas da Polifonia Portuguesa de 1600 a 1650
Igreja Matriz de Boliqueime
20 Set > 21H30
ALTA CAPELLA
Música instrumental Ibérica e Europeia dos séculos XVI e XVII
Igreja Matriz de Alte
21 Set > 21H30
LA NAVE VA
Bach & Amigos sonatas e cantatas de Telemann e Bach
Igreja de Salir
26 Set > 21H30
CONSORT DE VIOLAS DA GAMBA
Fantazias - música do século XVII para consort de violas
Igreja de Querença
27 Set > 21H30
DELEITIAE MUSICAE duo de vihuelas
Música Espanhola do Renascimento
Centro Cultural S. Lourenço de Almancil
MASTERCLASS/WORKSHOP/PALESTRA
14Set > 10H00 às 13H00 ; 15H00 às 18H00
Masterclass de Flauta solo e Consorts de Flautas
Edifício Duarte Pacheco – Loulé
19 a 21 Set > 10H00 às 13H00 ; 15H00 às 18H00
Seminário de Danças Renascentistas
Edifício Duarte Pacheco – Loulé
27 Set > 18H00
Palestra sobre Violas da Gamba
Edifício Duarte Pacheco – Loulé
Estado de Espírito
Porque esta é especial
"The Story"
Por vezes falta-me o ar, é num instante que passo de um estado de euforia para uma inquietação irritante.
Dou demasiado de mim para coisas que nunca passaram disso mesmo de "coisas", vivo demasiadamente quando acredito que é possível… E finalmente caio quando o sinto.
Falta-me o ar, nem este imenso azul eterno me sossega…
Ainda me custa respirar… e quero porque quero retomar o meu sopro.
"The Story"
Por vezes falta-me o ar, é num instante que passo de um estado de euforia para uma inquietação irritante.
Dou demasiado de mim para coisas que nunca passaram disso mesmo de "coisas", vivo demasiadamente quando acredito que é possível… E finalmente caio quando o sinto.
Falta-me o ar, nem este imenso azul eterno me sossega…
Ainda me custa respirar… e quero porque quero retomar o meu sopro.
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
SERÁ DESTA????? CONCURSO PÚBLICO DE IDEIAS PARA A REQUALIFICAÇÃO E ORDENAMENTO DA FRENTE DE MAR DA PRAIA DE FARO
Com assessoria técnica dos serviços de concurso da Ordem dos Arquitectos -Secção Regional Sul, tem por finalidade seleccionar a melhor proposta de ideias para a requalificação e ordenamento da frente de mar da Praia de Faro, abrangendo a marginal atlântica a via de acesso a partir do Aeroporto de Faro e uma zona adjacente a este equipamento, com vista à reconversão e requalificação da área de intervenção correspondente, numa perspectiva turística e no respeito pela salvaguarda dos seus valors naturais, ambientais e paisagísticos.
A recepção dos trabalhos é feita até 12 de Novembro na OA.
Por favor Srs. colegas Arquitectos é favor de participar e tentar por em prática aquilo que por bem já deveria ter sido pensado à bastante mais tempo.
quinta-feira, 31 de julho de 2008
Circo do Solei - Quidam
Já passou por cá à uns mesitos, mas não me canso de ouvir esta "atmadja". Fantástico.
O ambiente completamente surreal que nos envolve, transportanos para uma outra realidade...as luzes, as melodias, os personagens, as coreografias, as roupas, as cores...simplesmente mágico.
O ambiente completamente surreal que nos envolve, transportanos para uma outra realidade...as luzes, as melodias, os personagens, as coreografias, as roupas, as cores...simplesmente mágico.
quinta-feira, 5 de junho de 2008
FESTIVALMED 2008 Loulé
Programa:
25 quarta-feira
La shica (Espanha)
Balkan Beat Box (Israel)
Caravan Palace (França)
26 Quinta-feira
Roy Paci & Aretuska (Itália)
Jimmy Cliff (Jamaica)
Muchachito Bombo Infierno (Espanha)
27 Sexta-feira
Deolinda (Portugal)
Zuco 103 (Países Baixos)
Zita Swoon (Bélgica)
Solomon Burke (Estados Unidos)
28 Sabado
Master Musicians of Jajouka (Marrocos)
Ana Moura (Portugal)
Amadou & Mariam (Mali)
Café Tacuba (México)
29 Domingo
Idan Raichel Project (Israel)
Konono nº1 (Rep. Pop. Congo)Tambours du Bronx (França)
sábado, 26 de abril de 2008
Quando eu pensava que mais nada me chocava...
Tantas Lei...e nenhuma que proiba uma criança de passar fome!!!
Eu própria que sou mãe, sei o que é o choro angustiante de uma criança com fome, é a ultima coisa que se deseja ouvir, um choro aflitivo, um choro de necessidade, um choro de sofreguidão… É Tormentoso e aflitivo!!! Esta criança que tenta desesperadamente defraudar talvez a única fonte de alimento que lhe sobrevive…muito provavelmente já nem terá força para revelar o seu ultimo choro de miséria… Eu choro por ela e por mais um milhão como esta que todos os dias deixam sucumbir seus corpos secos e cadavéricos sobre um qualquer canto deste mundo impróprio para se viver!!!
Raios partam os Homens que com as suas ambições e cobiças nós carregam a todos às costas a passos largos para um caminho sem qualquer volta…
Desprezo e renego este mundo que um dia me ofereceram…Não à mesmo volta a dar!!!
terça-feira, 1 de abril de 2008
Pára de crescer...
A idade adulta vem cravar-nos de gritos mudos e desesperos ocos, das quais não lhes fugimos com a mesma perícia de quando éramos apenas “crianças”. Aparecem as responsabilidades, pessoas que dependem de ti, inúmeras fadigas que derivam de uma rotina constante, colegas de trabalho, rostos que durante o ano pouco ou nada mudam, chefes, chefes… tarefas agendadas com hora, local e pessoas definidas e uma série indeterminada de coisa que passam por nós e dependem de nos…Onde pára a minha doce adolescência, a minha inocência, neste momento fazia-me falta parte de um certa ingenuidade…
Onde está a minha protectora que me acomodava a roupa de dormir, os meus amigos que todos os dias rabiscavam comigo uma parte da minha história, as minhas vontades os meus desejos que eram só meus e nunca tinham hora marcada, o meu livre arbítrio…muito mais de metade dos meus sonhos ficaram espalhados num caminho pelo qual não passei…
sábado, 15 de março de 2008
Há 13 anos em cena
A noite afigurava-se fantástica, depois de um belo jantar com a amiga e colega Ana, o destino próximo era o Centro Cultural de Lagos, embora já soubessemos ao que iamos, permanece sempre aquela expectativa deliciosa... durante as seguintes 3 horas instalou-se um clima festivo e delirante no sala, a um ritmo alucinante a revisita ás trinta e sete obras de Shakespeare: as tragédias, as comédias, as peças históricas e até os soneto!
Um bem aja e um mto obrigada à companhia teatral do Chiado, por uma noite simplesmente deliciosa (há meses que não me ria com tanto prazer).
sexta-feira, 14 de março de 2008
Gaiteiros de Lisboa_ Subir Subir
Gaiteiros, porque em bom português "gaita" tem um bom punhado de significados diferentes...!
quarta-feira, 12 de março de 2008
ALLGARVE EDITION/ JAZZ
Um amigo passou-me eu dou a conhecer;
ALLGARVE EDITION
29/07 DIANA KRALL (Marina Albufeira)
20/07 LOU REED (Monumento Duarte Pacheco, Loulé)
08/08 VANESSA DA MATA (Lake Resort, Vilamoura)
14/08 CAMANÉ, MÁRIO LAGINHA E DAVID FONSECA (Tivoli Almansor, Carvoeiro)
23/08 RUI EININHO SOLISTA, ELECTRÓNICO (Jardim de Alte, Loulé)
29/08 MARIZA E CONVIDADOS (Vale do Lobo, Loulé)
ALLGARVE JAZZ
04/07 LUCKY PETERSON (Portimão)
05/07 HERBIE HANCOCK (Monumento Duarte Pacheco, Loulé)
06/07 MARIA JOÃO E MÁRIO LAGINHA (Fortalez, Sagres)
11/07 DEE DEE BRIDGEWATER (Golfe da Balaia, Albufeira)
12/07 MANHATTAN TRANSFER (Portimão)
13/07 PATTI AUSTIN (Parque das Fontes, Lagoa)
segunda-feira, 10 de março de 2008
O Decreto-Lei nº555/99 de Dezembro, que aprovou o regime jurídico da urbanização e da edificação, prevê que os modelos tipo dos alvarás de licenciamento de operações urbanísticas sejam aprovados por portaria...blá blá blá blá...subjacente a esta disposição estão objectivos de uniformização e transparêncioa que visam facilitar a actuação dos intervenientes neste tipo de processos relativos à execução de operações urbanísticas...blá blá blá blá blá blá...reformulação dos modelos constantes da Portaria nº 1107/2001 de 18 de Setembro...blá blá blá...
...SOCORRO...blá blá blá....
...SOCORRO...blá blá blá....
terça-feira, 4 de março de 2008
Vagidos
Esta semana não vou escrever nada,
Esta semana permaneço calada, estou particularmente agressiva
E qualquer coisa que me saia desta cabecinha cismática
Pode ferir susceptibilidades de uns e outros e principalmente minhas
Coisas das quais me posso vir a sentir repesa e pejada.
Desabafar é mentira…não há quem ouça meus carpidos
Mas também é muito provável que mesmo antes de começar a falar
Me reprimisse uma centena de vezes pelo que supostamente iria proferir
Blasfémias certas…
Mas também não há quem!
segunda-feira, 3 de março de 2008
Requiem
Orquestra Sinfónica e Coro de Minsk | Requiem de Mozart
Dia 9 no Coliseu dos Recreios
Simplesmente magnifico, a última composição e talvez uma de suas melhores e mais famosas obras.
Vale a pena.
Dia 9 no Coliseu dos Recreios
Simplesmente magnifico, a última composição e talvez uma de suas melhores e mais famosas obras.
Vale a pena.
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
Adiamento
O Poema que serviu de letra à musica "Um Poema" dos Coldfinger
Vale a pena Ouvi-lo na voz da Margarida Pinto
Depois de amanhã, sim, só depois de amanhã...
Levarei amanhã a pensar em depois de amanhã,
E assim será possível; mas hoje não...
Não, hoje nada; hoje não posso.
A persistência confusa da minha subjetividade objetiva,
O sono da minha vida real, intercalado,
O cansaço antecipado e infinito,
Um cansaço de mundos para apanhar um elétrico...
Esta espécie de alma...
Só depois de amanhã...
Hoje quero preparar-me,
Quero preparar-rne para pensar amanhã no dia seguinte...
Ele é que é decisivo.
Tenho já o plano traçado; mas não, hoje não traço planos...
Amanhã é o dia dos planos.
Amanhã sentar-me-ei à secretária para conquistar o rnundo;
Mas só conquistarei o mundo depois de amanhã...
Tenho vontade de chorar,
Tenho vontade de chorar muito de repente, de dentro...
Não, não queiram saber mais nada, é segredo, não digo.
Só depois de amanhã...
Quando era criança o circo de domingo divertia-rne toda a semana.
Hoje só me diverte o circo de domingo de toda a semana da minha infância...
Depois de amanhã serei outro,
A minha vida triunfar-se-á,
Todas as minhas qualidades reais de inteligente, lido e prático
Serão convocadas por um edital...
Mas por um edital de amanhã...
Hoje quero dormir, redigirei amanhã...
Por hoje, qual é o espetáculo que me repetiria a infância?
Mesmo para eu comprar os bilhetes amanhã,
Que depois de amanhã é que está bem o espetáculo...
Antes, não...
Depois de amanhã terei a pose pública que amanhã estudarei.
Depois de amanhã serei finalmente o que hoje não posso nunca ser.
Só depois de amanhã...
Tenho sono como o frio de um cão vadio.
Tenho muito sono.
Amanhã te direi as palavras, ou depois de amanhã...
Sim, talvez só depois de amanhã...
O porvir...
Sim, o porvir...
Álvaro de Campos
Vale a pena Ouvi-lo na voz da Margarida Pinto
Depois de amanhã, sim, só depois de amanhã...
Levarei amanhã a pensar em depois de amanhã,
E assim será possível; mas hoje não...
Não, hoje nada; hoje não posso.
A persistência confusa da minha subjetividade objetiva,
O sono da minha vida real, intercalado,
O cansaço antecipado e infinito,
Um cansaço de mundos para apanhar um elétrico...
Esta espécie de alma...
Só depois de amanhã...
Hoje quero preparar-me,
Quero preparar-rne para pensar amanhã no dia seguinte...
Ele é que é decisivo.
Tenho já o plano traçado; mas não, hoje não traço planos...
Amanhã é o dia dos planos.
Amanhã sentar-me-ei à secretária para conquistar o rnundo;
Mas só conquistarei o mundo depois de amanhã...
Tenho vontade de chorar,
Tenho vontade de chorar muito de repente, de dentro...
Não, não queiram saber mais nada, é segredo, não digo.
Só depois de amanhã...
Quando era criança o circo de domingo divertia-rne toda a semana.
Hoje só me diverte o circo de domingo de toda a semana da minha infância...
Depois de amanhã serei outro,
A minha vida triunfar-se-á,
Todas as minhas qualidades reais de inteligente, lido e prático
Serão convocadas por um edital...
Mas por um edital de amanhã...
Hoje quero dormir, redigirei amanhã...
Por hoje, qual é o espetáculo que me repetiria a infância?
Mesmo para eu comprar os bilhetes amanhã,
Que depois de amanhã é que está bem o espetáculo...
Antes, não...
Depois de amanhã terei a pose pública que amanhã estudarei.
Depois de amanhã serei finalmente o que hoje não posso nunca ser.
Só depois de amanhã...
Tenho sono como o frio de um cão vadio.
Tenho muito sono.
Amanhã te direi as palavras, ou depois de amanhã...
Sim, talvez só depois de amanhã...
O porvir...
Sim, o porvir...
Álvaro de Campos
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
"CENÁRIOS"
Para quem quer revezar um bocadinho o cenário "Praia de Faro", "Forum" e afins, aqui vai uma sugestão apetecível.
"CENÁRIOS - III Mostra de Teatro de Loulé"
São vários os espaços culturais do Concelho que recebem as encenações integradas no programa e que serão apresentadas por oito companhias de teatro, com especial destaque para as companhias amadoras do Concelho, mas também para três grupos profissionais.
Arranca no dia 1, pelas 21h30, com a peça "Darwin e o Canto dos Pássaros Cegos", pela emblemática companhia "A Barraca", dirigida pela actriz Maria do Céu Guerra.
"Mestre Gil" é a peça para as escolas que a companhia de Lisboa "Há Cultura" vai trazer a esta Mostra de Teatro. No dia 3 de Março, às 10h30 e às 14h30, vai estar no Cine-Teatro Louletano.
"A Trupe dos Bonifrates", pelo Teatro e Marionetas de Mandrágora. A peça vai estar em cena a 29 de Março, pelas 21h30, no Cine-Teatro Louletano.
"CENÁRIOS - III Mostra de Teatro de Loulé"
São vários os espaços culturais do Concelho que recebem as encenações integradas no programa e que serão apresentadas por oito companhias de teatro, com especial destaque para as companhias amadoras do Concelho, mas também para três grupos profissionais.
Arranca no dia 1, pelas 21h30, com a peça "Darwin e o Canto dos Pássaros Cegos", pela emblemática companhia "A Barraca", dirigida pela actriz Maria do Céu Guerra.
"Mestre Gil" é a peça para as escolas que a companhia de Lisboa "Há Cultura" vai trazer a esta Mostra de Teatro. No dia 3 de Março, às 10h30 e às 14h30, vai estar no Cine-Teatro Louletano.
"A Trupe dos Bonifrates", pelo Teatro e Marionetas de Mandrágora. A peça vai estar em cena a 29 de Março, pelas 21h30, no Cine-Teatro Louletano.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
Beauty of You - Coldfinger
Os Coldfinger cruzam os caminhos do hip hop, do drum n' bass e do breakbeat, sempre orientados pela voz condutora de Margarida Pinto. Para além de "Beauty Of You", o primeiro cartão de visita do álbum, que serviu inclusivamente de banda sonora a uma campanha publicitária da Telecel, fazem parte do registo temas como "The Tree And The Bird" e "Para Um Poema", cuja letra inclui excertos do poema "Adiamento", de Álvaro de Campos.
Regressaram em 2007 aos discos após um hiato de cinco anos, com uma nova cara. Supafacial opera uma verdadeira cirurgia plástica no som do grupo, que perde em intimismo e requinte o que amealha em garra e agilidade.
Aqui uma para ouvirem
Regressaram em 2007 aos discos após um hiato de cinco anos, com uma nova cara. Supafacial opera uma verdadeira cirurgia plástica no som do grupo, que perde em intimismo e requinte o que amealha em garra e agilidade.
Aqui uma para ouvirem
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
...
Do riso fez-se o pranto
Do silencio um alvoroço
De repente da calma fez-se o vento
E da paixão fez-se o pressentimento
Das mãos fez-se o espanto.
E do momento imóvel fez-se o drama.
Na alma uma agitação
No espírito desordem
Desassossego
Desinquietação
Agitação
Ânsia
Perturbação
Turbação
…
E dai a tristeza…
De repente...
Saudades da Invicta
Saudades dos Ornatos Violeta
Acompanharam a minha grande estadia pela Invicta
Um grande bem-haja ao que durante breves anos foi a minha segunda casa
O Porto é uma Nação Carago...
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
Retrato poético e satírico de um Portugal às voltas
Um pequeno estrato de uma obra síntese do movimento revolucionário português
FMI ...
“Come on you son of a bitch! Come on baby a ver se me comes! Come on Luís Vaz, 'amanda'-lhe com os decassílabos que os senhores já vão ver o que é meterem-se com uma nação de poetas! E zás, enfio-te o Manuel Alegre no Mário Soares, zás, enfio-te o Ary dos Santos no Álvaro de Cunhal, zás, enfio-te o Zé Fanha no Acácio Barreiros, zás, enfio-te a Natália Correia no Sá Carneiro, zás, enfio-te o Pedro Homem de Melo no Parque Mayer e acabamos todos numa sardinhada ao integralismo Lusitano, a estender o braço, meio Rolão Preto, meio Steve McQueen, ok boss, tudo ok, estamos numa porreira meu, um trip fenomenal, proibido voltar atrás, viva a liberdade, né filho? Pois, o irreversível, pois claro, o irreversívelzinho, pluralismo a dar com um pau, nada será como antes, agora todos se chateiam de outra maneira, né filho? Ora que porra, deixa lá correr uma fila ao menos, malta pá, é assim mesmo, cada um a curtir a sua, podia ser tão porreiro, não é? Preocupações, crises políticas pá? A culpa é dos partidos pá! Esta merda dos partidos é que divide a malta pá, pois pá, é só paleio pá, o pessoal não quer é trabalhar pá! Razão tem o Jaime Neves pá! (Olha deixaste cair as chaves do carro!) Pois pá! (Que é essa orelha de preto que tens no porta-chaves?) É pá, deixa-te disso, não destabilizes pá! Eh, faz favor, mais uma bica e um pastel de nata. Uma porra pá, um autentico desastre o 25 de Abril, esta confusão pá, a malta estava sossegadinha, a bica a 15 tostões, a gasosa a sete e coroa... Tá bem, essa merda da PIDE pá, Tarrafais e o carágo, mas no fim de contas quem é que não colaborava, ah? Quantos bufos é que não havia nesta merda deste país, ah? Quem é que não se calava, quem é que arriscava coiro e cabelo, assim mesmo, o que se chama arriscar, ah? Meia dúzia de líricos, pá, meia dúzia de líricos que acabavam todos a fugir para o estrangeiro, pá, isto é tudo a mesma carneirada! Oh sr. Guarda venha cá, á, venha ver o que isto é, é, o barulho que vai aqui, i, o neto a bater na avó, ó, deu-lhe um pontapé no cu, né filho? Tu vais conversando, conversando, que ao menos agora pode-se falar, ou já não se pode? Ou já começaste a fazer a tua revisãozinha constitucional tamanho familiar, ah? Estás desiludido com as promessas de Abril, né? As conquistas de Abril! Eram só paleio a partir do momento que tas começaram a tirar e tu ficaste quietinho, né filho? E tu fizeste como o avestruz, enfiaste a cabeça na areia, não é nada comigo, não é nada comigo, né? E os da frente que se lixem... E é por isso que a tua solução é não ver, é não ouvir, é não querer ver, é não querer entender nada, precisas de paz de consciência, não andas aqui a brincar, né filho? Precisas de ter razão, precisas de atirar as culpas para cima de alguém e atiras as culpas para os da frente, para os do 25 de Abril, para os do 28 de Setembro, para os do 11 de Março, para os do 25 de Novembro, para os do... que dia é hoje, ah?
FMI Dida didadi dadi dadi da didi”
De José Mário Branco
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
Cenários
Vivemos , num lusco-fusco da consciência, nunca certos com o que somos ou com o que supomos ser. No melhor de nós vive a vaidade de qualquer coisa, e há um erro cujo ângulo não sabemos. Somos qualquer coisa que se passa no intervalo de um espectáculo; por vezes, por certas portas, entrevemos o que talvez não seja senão cenários…
À minha amiga "JeaNiNe"
P`sua ausência
Eu não deixarei que morra em mim o desejo de voltar a ver os teus olhos que são doces.
Nem que tenha que viver eternamente exausta.
As recordações são ainda um escape nestes dias que parecem todos iguais
E sinto que ainda em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz alguma da tua voz.
Quero só que um dia surjas em mim como a fé nos desesperados
Para que eu possa levantar a cabeça e por segundos respirar
Encostei minha face na face da noite e ouvi o teu sorriso estridente.
E eu trouxe até mim doces recordações dos dias, das noites, dos Verões, na nossa ilha...
Das vezes que passo junto da casa onde moraste,
Imediatamente o tempo volta para trás
E lá está o Galileu deitado no pequeno canto de areia branca, os teus pais a subirem a passadeira depois de mais um cafezito no local do costume, a tia, os primos, e eu à porta com a cabeça debruçada sobre a sala à espera que acabasses mais um paposeco de almoço para mais uma jornada das nossas
O tempo não tinha nome, os dias todos diferentes e vividos um de cada vez
Os muros caiados de branco, a areia quente, a passadeira, o "café do Hugo", os Arcos,...
E sei lá mais o quê...
E hoje cá estou eu,
Ficarei só como os veleiros nos portos silenciosos,
E todas as minhas lamentações
Serão da tua voz presente, da tua voz ausente...
E de quanto em quanto passo pela casa onde moraste...
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
Aquilo que nos torna melhores
A vida é nos atribuida de forma estranha...O primeiro grito é um susto,
mas logo um sorriso toma conta do nosso corpo
inocência, perfeição...
e o nosso coração deixa de ser um
agora respiro por dois,
Sinto por dois
vivo por dois
um beijo agora tem outro significado
Apenas te amo filha
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